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Nova Friburgo mobilizada para evitar tragédia

Cinco mil pessoas estão em áreas de risco de Friburgo

Das centenas de áreas de perigo, a Defesa Civil destacou 10 pontos mais críticos. Em reunião os secretários traçaram as estratégias

Nova Friburgo - Secretários municipais e representantes de algumas concessionárias de Nova Friburgo traçaram uma estratégia de rápido atendimento à população, no caso de ocorrências de temporais e demais situações de risco, comuns nesta época do ano, das chamadas “chuvas de verão”. O coronel Roberto Robadey, comandante da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, expôs dados de previsão de chuvas para o período: em outubro, num comparativo, enquanto o normal seria uma precipitação de 83 mm, foram registrados 293 mm no mês; já em novembro, enquanto a expectativa é de 180 mm, até hoje, ocorreram 340 mm.

Das centenas de áreas de risco no município, foram destacados 10 pontos mais críticos que vão concentrar a atenção das equipes de plantão. Robadey revelou que essas dez áreas estão devidamente levantadas e com estudos de projetos para solução. “Nossas ocorrências estão todas geo-referenciadas e dependem de recursos para serem solucionadas, na ordem de R$ 18 milhões, sendo que a mais cara delas é a da Vilage, com obras orçadas em 2007 a R$ 8,5 milhões”, explicou o coordenador da Defesa Civil, acrescentando que, no caso da Vilage, as obras atenderiam a 71 famílias, o que representa 300 pessoas.

Foi informado aos secretários que cinco mil pessoas no município de Nova Friburgo estão vivendo em áreas de risco, sendo que é alto o custo das realizações para as quais o município ainda não obteve, este ano, os recursos necessários. O coronel Robadey iniciou articulações para os atendimentos emergenciais, distribuindo fichas de recurso para estabelecer uma rede de contatos, além de iniciar um plano de abrigos e seus respectivos pontos de encontros no denominado PMRR – Plano Municipal de Redução de Riscos.

O coronel da Defesa Civil disse, ainda, que a população, geralmente, é engajada e participa da solução. Por isso, ele destacou como fundamental “a mobilização das diversas comunidades, principalmente a partir das áreas de risco e exatamente por isso surgiu a idéia de realizar reuniões setoriais, começando com as associações de moradores, a partir da mobilização do Conselho Municipal das Associações de Moradores”. Outra sugestão é que sejam convocados, para um encontro específico, representantes das empresas de construção e terraplanagem, as quais dispõem de máquinas e equipamentos próprios, para que fiquem de sobreaviso numa possível situação de calamidade.

ABRIGOS

A Defesa Civil solicitou à secretária municipal de Educação, Ledir Ferreira Porto, a liberação de 15 escolas municipais para serem destinadas como possíveis locais de abrigos de famílias. A secretária entregou ao coronel Roberto Robadey a listagem completa das 133 unidades de ensino, com telefones de contatos de diretores e dirigentes para serem acionadas em caso de necessidades.


Fonte: Jornal O Dia (Versão On line)
Eduardo Trigo

Eduardo Trigo

De família friburguense, minha bisavó veio da Alemanha direto para a nossa Nova Friburgo, no começo do século XX. Prazer, me chamo Eduardo Trigo. Nasci na cidade do Rio de Janeiro e com 2 anos vim morar na Princesinha da Serra. São 26 anos vivendo e convivendo na cidade. Sou um apaixonado por animais. "Não compre, adote!" Sempre tive o pensamento para o coletivo. Desde muito cedo achei necessário externar algumas situações que a nossa população vive. E, andando pelas ruas da cidade sempre via uma situação que julgava ser algo que os nossos governantes poderiam resolver facilmente. Por isso, resolvi não ficar apenas nas lamentações e, em 2009, criei o Nova Friburgo em Debate, um espaço para a população Friburguense se unir e lutar pelos seus direitos. Apontando os problemas, mas também buscando soluções. Afinal Nova Friburgo, EU AMO, EU CUIDO!

Um comentário:

  1. Felizmente neste verão de 2009/2010 não ocorreram grandes tragédias no município como houve em janeiro de 2007, muito embora tivemos algumas enchentes e quedas de barreiras em diversos locais. Mesmo assim, a população continua no aguardo de que o Poder Público tome providências para que futuros problemas sejam evitados pois não dá mais para ouvir as autoridades todos os anos colocando a culpa no mau tempo.

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