Na madrugada desta sexta-feira, 10, um grupo de deputados federais conseguiu habeas corpus para soltar todos os 439 bombeiros presos em Jurujuba, Niterói. Por iniciativa dos congressistas Alessandro Molon (PT/RJ), Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) e Doutor Aluizio (PV/RJ), o desembargador Cláudio Brandão, que estava de plantão, concedeu a libertação dos presos. As informações foram confirmadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi comemorada imediatamente pelos bombeiros que acampavam nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) desde o início da semana.
Na tarde de quinta-feira, 9, em resposta aos protestos contra a prisão dos bombeiros, o governador do Estado, Sérgio Cabral, anunciou a criação da Secretaria Estadual de Defesa Civil. Sérgio Simões, comandante da corporação, ocupará a cadeira de secretário de governo. O governador ainda enviou à Alerj uma mensagem antecipando de dezembro para julho os seis meses de reajustes salariais de 5,58% previstos para os bombeiros e também para os policiais militares e civis e agentes penitenciários. Segundo Cabral, este reajuste vai gerar um impacto de R$ 323 milhões nas contas do Estado.
Também na tarde de quinta-feira o novo secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, em entrevista coletiva, confirmou a troca de 22 comandantes de quartéis dos bombeiros do Estado. Porém, em Nova Friburgo o tenente coronel Luiz Emmanoel Palência Barbosa permaneceu no comando do 6° GBM.
A cada dia que passa, mais pessoas da sociedade aderem ao movimento. Personalidades dos mais diversos segmentos, a exemplo de jogadores de futebol, se solidarizam com os bombeiros. Por várias ruas da capital e do interior fitas vermelhas estão sendo distribuídas e exibidas em roupas e carros em solidariedade ao movimento grevista da corporação. Também os professores da rede estadual de ensino entraram em greve alegando demora do governo de Cabral em negociar e atender às reivindicações de melhores salários e condições de trabalho.
Fonte: Jornal A Voz da Serra
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Ótimo argumento. Mas, vejo que as formas de protesto já haviam se esgotado, e partiram para uma última cartada.
ResponderExcluirDe alguma forma o governo tinha que exegá-los. Afinal, diariamente arriscam suas vidas para salvar outras.
Acho que o direito a greve é de todo o trabalhador e todas as categorias.
Nossos políticos de Brasília vivem em greves veladas, pois nada fazem para o bem da sociedade, trabalham de 3ª a 5ª feira, esticam feriados. E ganham muito, muito, por esse trabalho.