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Educação: debate nas audiências públicas

É cada vez maior o número de pessoas que tem comparecido às audiências públicas realizadas pela Secretaria Municipal de Educação. Além da presença de centenas de profissionais da educação, pais e lideranças comunitárias vêm sinalizando o nível de conscientização que a população alcançou em relação ao ensino oferecido pelo governo. Este posicionamento fica claro em suas reivindicações, demonstrando de forma inequívoca a vontade de decidir que tipo de escola quer para seus filhos.

Hoje, 1º, das 18h às 21h, será realizada a quinta audiência, de um total de sete, no plenário da Câmara dos Vereadores, para a construção coletiva da proposta orçamentária da Secretaria de Educação para o ano que vem. Desta vez, estão convocados os diretores das unidades de ensino localizadas no Centro, Cordoeira, Vale dos Pinheiros, Lagoinha, Braunes, Perissê, Olaria, Alto de Olaria, Cônego, Cascatinha, Vilage e comunidades adjacentes.

Na semana passada, a participação dos moradores das comunidades de Amparo, Nova Suíça, Chácara do Paraíso, Rio Grande de Cima e São Geraldo não deixou dúvidas quanto ao interesse em expor seus anseios e de interferir na elaboração do orçamento através de observações, opiniões e necessidades. Tanto quanto diretores ou professores, pais e membros das associações de moradores também fizeram sugestões importantes para a melhoria do sistema educacional do município.

O secretário de Educação, Marcelo Verly, abriu o encontro com a exibição do vídeo da professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, em que faz um eloquente e indignado desabafo sobre a situação dos professores em seu estado, e o total desrespeito com que são tratados pelos governantes. A cena foi gravada durante audiência pública sobre educação na Assembleia Legislativa, na presença de deputados e da secretária estadual de Educação, a quem Amanda se dirigiu diversas vezes. 

Para Verly, a professora sintetizou a indignação de todos os educadores e daqueles que militam na educação pública ou dependem dela. Sensibilizado com a fala de Amanda Gurgel, Verly disse acreditar que o fato levou a uma reflexão coletiva do tema.
— Costumo dizer que não faço comentários sobre o ensino público por ouvir outros falarem, mas porque o vivenciei ao longo da minha formação acadêmica. Tenho absoluta convicção de que os problemas que vamos discutir aqui, hoje, não existiriam se a educação fosse uma prioridade de nossos governantes. Embora estejamos distantes da qualidade desejada, Nova Friburgo, comparada com outras cidades do interior, está bem melhor — ressaltou.

Com a realização das audiências públicas, Verly espera que os professores, pais e representantes das comunidades não apenas participem da construção do orçamento, mas que sejam instrumentos formadores de cidadania.
— Não raro, a cidadania passa, essencialmente, pelo constrangimento e pela indignação. Muitas vezes eu fico constrangido, sim, com a lentidão dos processos administrativos, com as decisões que tomamos e que levam meses até se tornarem realidade, com questões que poderíamos resolver com uma relativa agilidade — desabafou o secretário. 

Para secretário e população, situação da estrutura física da rede é precária


Dezenove entre vinte pessoas que se manifestaram — de diretores a pais e moradores das comunidades representadas na quarta audiência — fizeram referências à estrutura física das unidades de ensino: Érica Soares, Felipe Araújo Fonseca, Jaciara Salomão Verly, Silvana de Souza Fagundes, Gilcimar Fernandes, Amantino de Melo Neto, Malvina Rodrigues, Antonio Carlos dos Santos, Valtair Mayer, Maria Helena Holsse, Gorete Reis, Gilssara Coelho, Ana Elza, Aline da Silva Moraes, foram algumas delas.

Ao longo dos debates, boa parte dos presentes concordou com Verly de que inúmeros problemas foram solucionados, alguns até com certa prontidão, apesar da lentidão causada pela burocracia. Segundo ele, um dos objetivos das audiências é também tentar resolver problemas que vêm sendo levantadas nas audiências, até o fim do ano, para que em 2012 a secretaria possa se dedicar a questões mais estratégicas. Verly observa ainda que objetividade, respeito e carinho formam o tripé em que se baseia a atual gestão. E foi baseada nesses três conceitos que teve início a quarta audiência pública, promovida de forma democrática e transparente como vem reiterando, insistentemente, o secretário a cada semana.

A mãe de aluno, Érica Soares, de São Geraldo, falou dos problemas da Escola Bernardo Pacheco

Valtair Mayer, presidente da Associação de Moradores de Amparo, avisou que a creche Gilcely Barradas não tem telefone e precisa de um muro, parquinho e fossa 


Fonte: A Voz da Serra

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Eduardo Trigo

Eduardo Trigo

De família friburguense, minha bisavó veio da Alemanha direto para a nossa Nova Friburgo, no começo do século XX. Prazer, me chamo Eduardo Trigo. Nasci na cidade do Rio de Janeiro e com 2 anos vim morar na Princesinha da Serra. São 26 anos vivendo e convivendo na cidade. Sou um apaixonado por animais. "Não compre, adote!" Sempre tive o pensamento para o coletivo. Desde muito cedo achei necessário externar algumas situações que a nossa população vive. E, andando pelas ruas da cidade sempre via uma situação que julgava ser algo que os nossos governantes poderiam resolver facilmente. Por isso, resolvi não ficar apenas nas lamentações e, em 2009, criei o Nova Friburgo em Debate, um espaço para a população Friburguense se unir e lutar pelos seus direitos. Apontando os problemas, mas também buscando soluções. Afinal Nova Friburgo, EU AMO, EU CUIDO!

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